Quase mil quilômetros para realizar o sonho de conhecer a Fenadoce


         A distância de 974 Km, que separa Pelotas de Curitiba /PR, não foi empecilho para a realização do antigo sonho do casal de industriais curitibanos, Rubens e Rosemeri Kredens, em conhecer  a Feira Nacional do Doce (Fenadoce) e, é claro, degustar os famosos doces pelotenses.
    “Realizei meu sonho. Sabe quando uma pessoa cresce pensando em conhecer determinados doces, um lugar, essa festa? Pois é, cresci ouvindo do meu pai histórias sobre as delícias da doçaria pelotense e com ele recitando versinhos deste livro de receitas de doces de Pelotas, uma relíquia de família. Adorei a feira”, disse Rosemeri, emocionada com o livro nas mãos.
    A empresária herdou de seu pai, Vicente Vieira, um livro de receitas, histórias e versinhos sobre a doçaria pelotense. Livro datado de 1959, mesmo ano do nascimento de Rosemeri, chamado Doces de Pelotas – Antobiogarafia Cunha Rivera.  Com o livro em mãos, o casal circulou pela feira, conversou com as doceiras e, claro, degustou as tão desejadas iguarias.
    “Estava assistindo o Globo Rural, no último domingo, quando vi que a Fenadoce estava acontecendo, na hora chamei meu marido e decidimos vir. Estivemos aqui há dois anos, mas a feira já havia terminado. Eu não sabia que a data não era a mesma todos os anos, fiquei muito triste quando me deparei com o Centro de Eventos fechado, mas não desisti e estou feliz por não ter desistido de vir. Amei”, revelou a industrial.
     Os paranaenses confessaram estar levando mais de uma centena de doces para a família e que, em seus dois dias de estada em Pelotas, estariam presentes na Fenadoce, antecipando que pretendem retornar na próxima edição do evento. O casal revelou que pretende restaurar o livro “Doces de Pelotas”, pois faz parte da vida da família de Rosemeri e da história da cidade de Pelotas, que já faz parte de sua vida.

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