Organizações sociais têm foco no combate ao trabalho infantil


Programa Nossas Crianças, da Fundação Abrinq – Save the Children, realiza o repasse financeiro, apoio técnico, mediação de doação de produtos e serviços para organizações sociais com foco no atendimento para crianças e adolescentes. Uma das bandeiras mais significativas do Programa e da Fundação Abrinq é apoiar organizações que tenham o foco na erradicação do trabalho infantil. 

Conheça duas das organizações sociais que recebem o apoio do Programa. 

Ampliar
367 crianças são atendidas na Associação Minasnovense de Promoção ao Lavrador Infância da Área Rural (Ampliar), em Minas Novas (MG). A organização atua na área rural da região do Vale do Jequitinhonha e tem como foco a erradicação do trabalho infantil e a prevenção. 

Segundo a coordenadora da organização, Vanda Rodrigues, eles atuam com projetos na área de educação, saúde e cultura. Um dos trabalhos que mais se destacam tem a ver com educação financeira e consumo consciente. “A criança e o adolescente aprendem a poupar dinheiro na própria casa, junto com a família. Falamos sobre economia de energia, água, tudo para que eles já comecem a pensar que não é necessário eles trabalharem para ajudar em casa, basta apenas ajudarem a economizar”, explicou. 

A organização também desenvolve ações com as famílias das crianças e adolescentes que frequentam a Ampliar no contra turno da escola. “É um pouco mais complicado mostrar para as famílias que a criança tem que ir para a escola e não pode ter responsabilidades como o trabalho que gere renda. A própria sociedade, culturalmente, já interpreta mal sobre o que é realmente o trabalho infantil. Por isso, é uma mudança cultural mesmo que tentamos fazer com as famílias”, disse. 

Pastoral do Menor 
Localizada em Vitória da Conquista (BA), a Pastoral do Menor atende 170 crianças e adolescentes dos 6 aos 17 anos, no contra turno da escola. “Trabalhamos com atividades socioeducativas. Esporte, literatura, artesanato, no ritmo de oficinas culturais, artísticas e criativas. Também trabalhamos com o letramento de forma mais lúdica, nada parecido com a escola”, contou Adriana Padre, coordenadora na organização. 

O trabalho com as oficinas visa criar um projeto de vida para as crianças e os adolescentes, para promovê-los na sociedade. “Queremos criar possibilidades de transformar a realidade que essas crianças e adolescentes vivem. A maioria aqui são meninos em situação de vulnerabilidade social, de pobreza muito alta, em bairros muito violentos. Então, quando trabalhamos com eles nas oficinas, queremos que eles entendam que a vida pode mudar”, explicou Adriana. 

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