Presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes durante posse do Ministro João Otávio de Noronha  no cargo de corregedor nacional de Justiça em 24.08.2016

Gilmar Mendes participa da posse do novo corregedor nacional de Justiça

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha tomou posse nesta quarta-feira (24) no cargo de corregedor nacional de Justiça, que é vinculado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A posse ocorreu às 18h, no Salão de Recepções do STJ. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Ricardo Lewandowski, presidiu a cerimônia de posse. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, também participou da solenidade.
João Otávio de Noronha é ministro do STJ desde 2002. No TSE, atuou como ministro efetivo de outubro de 2013 a outubro de 2015. Exerceu ainda o cargo de corregedor-geral eleitoral de setembro de 2014 a outubro de 2015. O ministro teve atuação destacada em diversos julgamentos durante o seu biênio na Corte Eleitoral.
Em junho de 2014, por exemplo, foi empossado como diretor-geral da Escola Judiciária Eleitoral (EJE) do TSE. Antes de ser ministro efetivo, João Otávio de Noronha foi ministro substituto no TSE de maio de 2013 a setembro de 2013.  Em abril, deste ano, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem do Mérito do TSE – Medalha Assis Brasil.
Indicação
João Otávio de Noronha foi indicado como corregedor nacional de Justiça no dia 1º de junho deste ano, por aclamação, pelo Plenário do STJ, para o biênio 2016-2018. Ele substitui a ministra Nancy Andrighi no cargo. Por sua vez, a indicação do ministro foi aprovada pelo Plenário do Senado Federal no dia 22 de junho.
Nos dois anos de mandato, Noronha ficará afastado dos julgamentos da Terceira Turma e da Segunda Seção, mas continuará atuando normalmente na Corte Especial do STJ, colegiado integrado pelos 15 ministros mais antigos do tribunal.
De acordo com o ministro João Otávio de Noronha, existem atualmente na magistratura problemas disciplinares e de desvio de conduta, mas que são questões pontuais. Na sua gestão, ele pretende apurar eventuais infrações disciplinares dos magistrados sempre com o cuidado inicial de preservar a imagem do investigado.
Balanço da gestão
Em sua despedida do cargo de corregedora nacional de Justiça, a ministra Nancy Andrighi, do STJ, fez um balanço de sua gestão. Durante o biênio 2014-2016, ingressaram nove mil procedimentos e foram arquivados 11.184, restando 787 casos em andamento, sendo 60% deles procedimentos de acompanhamento contínuo que não podem ser arquivados. “Honra-me entregar as chaves da corregedoria ao meu estimado colega. Na minha gestão, eu abri poucos processos disciplinares para apurar eventuais faltas funcionais de magistrados e priorizei concluir os que já tramitavam antes de eu assumir a Corregedoria”, destacou a ministra.

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