Sessão de julgamento do impeachment é retomada


Os senadores questionam agora o economista Luiz Gonzaga Beluzzo. Até o momento, 12 senadores, dos 30 inscritos, desistiram de fazer perguntas a Beluzzo para acelerar o processo. Ele seria ouvido, inicialmente, como testemunha de defesa, mas o advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, pediu que ele fosse ouvido na condição de informante. Lewandoski acatou o pedido.
Foi retomada há pouco, no Senado, a sessão para dar continuidade ao julgamento do processo de impeachment da presidente da República afastada Dilma Rousseff. Nesta manhã, a sessão foi suspensa pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, pouco após as 11 horas, depois de um bate-boca entre os senadores. 
O presidente do Supremo negou, por outro lado, o pedido de Gleisi Hoffmann para que o depoimento do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Antônio Carlos Costa d'Ávila, realizado ontem, fosse classificado como de informante e não como de testemunha. O argumento de Gleisi é que, em seu depoimento ontem, d’Ávila confirmou ter ajudado o procurador junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira a elaborar a peça que recomendava a rejeição das contas de Dilma Rousseff em 2015. Ricardo Lewandowski disse que o pedido de Gleisi foi intempestivo e que o fato sobre d’Ávila era conhecido.
Outras alterações
Pela manhã, Cardozo anunciou a dispensa de uma testemunha e pediu que outra testemunha passe a ser ouvida como informante. Cardozo retirou o nome de Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal do governo, da lista de testemunhas no julgamento do impeachment, a fim de não expô-la a uma possível vingança da acusação.
O advogado de Dilma também requereu que o professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Ricardo Lodi, inicialmente arrolado como testemunha de defesa, seja ouvido hoje como informante, em razão de ele “ter atuado como assistente da perícia”.

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