Como o Brasil pode melhorar seus índices de reciclagem
31% dos resíduos gerados em uma residência são compostos por material potencialmente reciclável
A cada ano que passa, a coleta seletiva de
materiais recicláveis vem ganhando mais adeptos no mundo inteiro. No
entanto, alguns países como a Alemanha e a Áustria se destacam, pois
conseguem reaproveitar mais de 60% dos resíduos sólidos
secos gerados, segundo dados da Agência Europeia do Ambiente. Já no
Brasil, de acordo com dados de uma pesquisa realizada
pela Fundação Alphaville em 42 municípios, apenas 5% desses
resíduos seguem o destino adequado. A boa notícia é que o país possui
bastante potencial para crescer neste aspecto.
Em Santana do Parnaíba, região do primeiro
empreendimento Alphaville, a parceria da Fundação Alphaville com a
prefeitura local e as cooperativas de reciclagem conseguiu fazer com que
43% dos materiais recicláveis fossem efetivamente encaminhados
para este fim, índice maior que a de alguns países desenvolvidos como
Espanha, França e Itália. Do total dos resíduos produzidos em uma
residência, cerca de 31% é composto por material potencialmente
reciclável, mas segundo dados do Ipea, até 2012, a coleta
seletiva estava presente de forma organizada em apenas 18% das cidades
do país e apresentava porcentagens de aproveitamento bastante pequenas
em relação ao montante de materiais gerados
Grande parte dos residenciais Alphaville pelo
país busca repetir o modelo de sucesso aplicado em Santana do Parnaíba.
Segundo a pesquisa, que incluiu coleta de dados também em 24
residenciais da marca, 40% dos empreendimentos possuíam parcerias
com cooperativas de reciclagem e um sistema de coleta eficiente.
Algumas das áreas analisadas ainda não possuíam este sistema porque
estavam em fase inicial de implantação.
Sobre a Fundação Alphaville
A Fundação Alphaville nasceu em 2000,
com o desafio de provocar transformações reais e mais profundas na
sociedade e nas comunidades fixadas nas áreas de influência dos
empreendimentos
da Alphaville, em todo o país. Presente em 21 estados brasileiros, a
instituição trabalha com base em quatro eixos de atuação:
Desenvolvimento Comunitário, Programa Raízes, Movimento Pró-Consenso e
Conservação Ambiental. Em 14 anos de trabalho, a Fundação
já beneficiou mais de 180 mil pessoas, por meio de seus mais de 100
projetos.
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