Folha de bananeira vira artesanato e fonte de renda para mulheres de Camamu
Atividade recente no Projeto do
Assentamento (PA) Mariana, no município baiano de Camamu, o artesanato
com folha de bananeira já é utilizado como mais uma fonte de renda para
20 produtoras da comunidade. Elas aprenderam a arte em cursos
ministrados por equipes de Assessoria Técnica Social e Ambiental (Ates),
dos escritórios locais dos municípios de Camamu e Gandu, da Empresa
Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria de
Agricultura (Seagri).
Segundo a engenheira agrônoma da EBDA, Carine Reis, o assentamento tem potencial natural para produção de banana, o que até então não era valorizado, e viu nas folhas um grande potencial para ser usado na produção do artesanato. “Os custos com o cultivo estavam altos e fizeram com que os produtores desanimassem”, disse a presidente da Associação de Agricultores do Assentamento Mariana, Josinete de Jesus, 35 anos.
“Por entender que o artesanato é uma atividade de extrema importância para o desenvolvimento socioeconômico das famílias, que oferece amplas oportunidades de emprego e tem um baixo custo de investimento, realizamos, no final de dezembro passado, uma capacitação que preparou a comunidade para o aproveitamento integral da cultura”, contou Carine Reis.
Aproveitamento
Em parceria com o Núcleo Operacional de Gandu, a equipe realizou o levantamento necessário para oferecer o curso, utilizando técnicas de artesanato que pudessem aproveitar a matéria-prima disponível, de onde é possível extrair vários tipos de fibras, como a capa externa (pobre), seda interna (nobre), renda (intermediária), e linha.
Com o apoio da equipe técnica, as instrutoras Ivaneide de Jesus Santos e Luzinete Oliveira dos Santos, assentadas dos Projetos de Assentamento Che Guevara e Mineiro, nos municípios de Wenceslau Guimarães e Gandu, passaram as técnicas e segmentos para a confecção de cestas para café da manhã, para pães, caixas decorativas, porta-joias, jogos americanos, chapéus e outros utensílios. Os participantes da capacitação também foram preparados para o manejo da bananeira.
Autoestima
“Antes, as bainhas (folhas) da bananeira ficavam jogadas, faziam um amontoado e eram subutilizadas; hoje; encontramos novas utilidades, quando produzimos bolsas, fruteiras, luminária, e outras peças; e queremos buscar novas formas de usar a matéria-prima”, disse dona Gelsa Santos Souza (58), artesã local.
O grupo, que hoje vive da agricultura e do artesanato, também trabalha na produção de polpas e doces, utilizando frutas regionais como o cupuaçu, açaí, abacaxi, jaca, limão, carambola e abacate.
Para a técnica Lucineide de Jesus Campos, de Camamu, o artesanato é mais uma etapa da cadeia produtiva, que chega como uma novidade para o assentamento e uma nova possibilidade de geração de renda.
“Esta e outras iniciativas devem ser incentivadas, pois resultam diretamente na elevação da autoestima da mulher e diversificação das fontes de renda, contribuindo para a melhoria na qualidade de vida das famílias”, ressaltou Lucineide Campos.
Segundo a engenheira agrônoma da EBDA, Carine Reis, o assentamento tem potencial natural para produção de banana, o que até então não era valorizado, e viu nas folhas um grande potencial para ser usado na produção do artesanato. “Os custos com o cultivo estavam altos e fizeram com que os produtores desanimassem”, disse a presidente da Associação de Agricultores do Assentamento Mariana, Josinete de Jesus, 35 anos.
“Por entender que o artesanato é uma atividade de extrema importância para o desenvolvimento socioeconômico das famílias, que oferece amplas oportunidades de emprego e tem um baixo custo de investimento, realizamos, no final de dezembro passado, uma capacitação que preparou a comunidade para o aproveitamento integral da cultura”, contou Carine Reis.
Aproveitamento
Em parceria com o Núcleo Operacional de Gandu, a equipe realizou o levantamento necessário para oferecer o curso, utilizando técnicas de artesanato que pudessem aproveitar a matéria-prima disponível, de onde é possível extrair vários tipos de fibras, como a capa externa (pobre), seda interna (nobre), renda (intermediária), e linha.
Com o apoio da equipe técnica, as instrutoras Ivaneide de Jesus Santos e Luzinete Oliveira dos Santos, assentadas dos Projetos de Assentamento Che Guevara e Mineiro, nos municípios de Wenceslau Guimarães e Gandu, passaram as técnicas e segmentos para a confecção de cestas para café da manhã, para pães, caixas decorativas, porta-joias, jogos americanos, chapéus e outros utensílios. Os participantes da capacitação também foram preparados para o manejo da bananeira.
Autoestima
“Antes, as bainhas (folhas) da bananeira ficavam jogadas, faziam um amontoado e eram subutilizadas; hoje; encontramos novas utilidades, quando produzimos bolsas, fruteiras, luminária, e outras peças; e queremos buscar novas formas de usar a matéria-prima”, disse dona Gelsa Santos Souza (58), artesã local.
O grupo, que hoje vive da agricultura e do artesanato, também trabalha na produção de polpas e doces, utilizando frutas regionais como o cupuaçu, açaí, abacaxi, jaca, limão, carambola e abacate.
Para a técnica Lucineide de Jesus Campos, de Camamu, o artesanato é mais uma etapa da cadeia produtiva, que chega como uma novidade para o assentamento e uma nova possibilidade de geração de renda.
“Esta e outras iniciativas devem ser incentivadas, pois resultam diretamente na elevação da autoestima da mulher e diversificação das fontes de renda, contribuindo para a melhoria na qualidade de vida das famílias”, ressaltou Lucineide Campos.
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