Mães de plantão: companheiras na cirurgia plástica

  
Número de cirurgias plásticas em adolescentes aumenta mais de 140% em cinco anos.

O momento é delas. Desde pequena, as mães acompanham o crescimento e desenvolvimento do corpo e saúde das filhas. No início é tranquilo, nenhuma crise existencial, porém é na adolescência que as insatisfações com a aparência surgem. Segundo dados revelados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) em 2012 o número de cirurgias plásticas em adolescentes saltou 141% em relação a 2008, passando de 37.740 para 91.100 procedimentos realizados.

A relação entre mãe e filha tende a se intensificar nesse processo. “A decisão de retocar as curvas do corpo de uma adolescente deve ser pensada em família. Normalmente, as meninas vem às consultas acompanhadas de suas mães, pois são elas seu porto seguro”, revela o médico gaúcho Marcelo Zardo, especialista em cirurgia plástica.

O medo e a insegurança encontram-se presentes até mesmo depois do procedimento e é na figura materna que as aflições tornam-se menores. “O caso mais comum de ver a conexão mãe e filha é na cirurgia mamária, na colocação de implantes de silicone. As mães ajudam e orientam na maioria das escolhas, aconselham sobre o volume desejado de mama e apoiam na decisão de colocá-lo”, explica.

Lauren Bernardi, de 18 anos, percorreu mais de 1.400 quilômetros para realizar a cirurgia. A adolescente viajou de Campo Grande, no Mato Grosso, até Porto Alegre para colocar, no início desse ano, o implante de silicone mamário. “A escolha por um médico de confiança é crucial e recebi grandes recomendações do Dr. Marcelo Zardo. Mas, por não estar na minha cidade, pensei que não poderia realizar minha cirurgia com ele. Nesse momento o apoio da minha mãe foi essencial, ela sempre me entendeu, deu suporte e conversou pessoalmente com ele”, explica.

As mães, que um dia já foram adolescentes, possuem o dom de perceber o quão especial será este dia para a filha. “Todo suporte é essencial. Tenho certeza que o carinho, a atenção e dedicação no pré e pós-operatório são reconhecidos e auxiliam na recuperação”, garante Zardo.

Sobre Marcelo Zardo

Marcelo Zardo é especialista em cirurgia plástica, pelo Instituto Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro. Membro do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Natural de Erechim/RS é membro da Associação de ex-alunos do Serviço do Prof. Ivo Pitanguy. Frequentou o Serviço de Cirurgia Plástica do Dr. Moacyr Pires de Mello Filho, em São Paulo, e o Serviço de Cirurgia Plástica do Dr. Joseph Capella, em New Jersey, Estados Unidos, onde aperfeiçoou-se na técnica em cirurgia plástica pós-bariatrica. Graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em 1999, Marcelo Zardo é fellow do Serviço de Cirurgia Plástica do Dr. Joseph Capella, New Jersey, EUA; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, e membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.

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